SINTAJ seleciona estagiário de jornalismo

Da Assessoria

O Sindicato dos Servidores do Serviços Auxiliares do Poder Judiciário do Estado da Bahia (SINTAJ) está selecionando um estagiário(a) para atuar na Coordenação de Comunicação Social da instituição, no bairro de Nazaré. Os candidatos devem estar, preferencialmente, entre o 4º e o 7º semestre do curso de Jornalismo.

Dentre as atividades básicas estão a produção de textos, elaboração de clipping; realização de entrevistas; atualização do site da entidade; cobertura de eventos e ainda outras atividades referentes à assessoria de comunicação. Desejável habilidade com o software CorelDRAW e conhecimentos básicos em fotografia

Enviar currículo para o e-mail: comunicacao@sintaj.org

Jornalista, só com diploma

Da FENAJ
Por Sérgio Murillo de Andrade*

Em 1964, há 45 anos, na madrugada de 1º de abril, um golpe militar depôs o presidente João Goulart e instaurou uma ditadura de 21 anos no Brasil. Naquela época, todos os setores, inclusive o Jornalismo, e liberdades democráticas foram atingidas e sofreram por mais de duas décadas.

Em 2009, a sociedade brasileira pode estar diante de um novo golpe, mais direcionado que então. Desta vez, especificamente contra o seu direito de receber informação qualificada, apurada por profissionais capacitados a exercer o Jornalismo, com formação teórica, técnica e ética.

A exigência do diploma para o exercício da profissão de jornalista, em vigor há 40 anos (1969/2009), encontra-se ameaçada. O Supremo Tribunal Federal (STF) julgará, também em 1º de abril, o recurso que questiona a constitucionalidade da regulamentação profissional do jornalista. O ataque à profissão é mais um ataque às liberdades sociais, cujo objetivo fundamental é desregulamentar as profissões em geral e aumentar as barreiras à construção de um mundo mais pluralista, democrático e justo. Continue lendo

Jornalistas, façamos greve!

Por Franco Adailton – o Francolino

Imaginem se, subitamente, ao melhor estilo “Ensaio sobre a cegueira”, de Saramago, acordássemos todos acometidos por uma pane no nosso sistema de informação e ficássemos sem saber notícias do mundo. Como seria? Aquele vazio, as bancas sem jornais, o rádio sem boletim de trânsito e na televisão, no lugar do noticiário, aparecesse uma tela preta? Uma greve de jornalistas…

Anunciaríamos um comunicado sobre a greve no dia anterior? Seriam os jornalistas censurados dentro dos próprios veículos onde e para os quais trabalham? Censurariam uns aos outros? Ou se apoiariam? Descendo do pedestal de orgulho que lhes circundam, agindo com sensatez e com o mínimo de dignidade que ainda lhes resta.

Será que teríamos coragem de colocar de lado, ao menos por um instante sequer, o ego e a vaidade da profissão para adotar uma postura humilde sobre a necessidade de união da classe profissional, juntamente com a geração acadêmica, para tanto? Assumir que, apesar do glamour, somos mal remunerados por tanto trabalho?

Será que os velhos lobos de redação, com seus altos salários (a minoria, claro) participariam em solidariedade aos colegas e aos aspirantes a jornalistas que estão por vir? Ou deixariam o tesão da mudança e da luta para a nova geração que (todos os indícios levam a crer) pode ser a maior prejudicada com a decisão do Supremo?

Mas como a população saberia do que se tratava? Não é uma pergunta difícil de se responder, chama-se internet. E a nova geração de consumidores-produtores de notícias bem sabe usá-la. Sendo assim, mesmo os velhos lobos que dizem não saber manejar um computador (leia-se Ricardo Noblat), astutos que são, tirariam proveito da rede mundial de computadores para falar sobre o assunto.

O que está prestes a acontecer no Brasil – e espero que não – é inacreditável. Fato digno de notoriedade em todo cenário internacional, apesar de sabermos sobre as violações aos direitos do exercício da profissão em vários países. Reduzir o jornalismo a uma sub-profissão, a um curso tecnológico de dois anos, a uma pós-graduação é algo inaceitável.

Se é pra ser assim, que fechemos todas as faculdades de Direito, pois, com tantas barbaridades e maus exemplos cometidos pelo nosso sistema jurídico, não farão falta alguma. Poderíamos estudar o Direito Positivo, com suas leis e códigos em casa e, depois, nos submetermos ao exame da Ordem. Desse modo, todos poderíamos ser advogados, promotores, juízes, desembargadores e ministros do Supremo. Que tal?

Campanha pela defesa do diploma de jornalismo

Da FENAJ

Vaga de estágio em jornalismo no Cetad

Por Franco Adailton – o Francolino

O Centro de Estudos e Terapia do Abuso de Drogas (Cetad), vinculado à Universidade Federal da Bahia, recebe até o dia 13 de março, sexta-feira, curriculos de estudantes de jornalismo à procura de estágio remunerado. Para se candidatar, os postulantes devem enviar curriculo, acompanhado de uma carta de interesse, para o e-mail observa.spas@gmail.com. A jornada é de 20 horas semanais. Informações sobre o valor da bolsa não foram divulgadas

O Observatório Baiano sobre Substâncias Psicoativas – Observa.SPAS é um espaço interdisciplinar de produção, sistematização e divulgação de conhecimento sobre as substâncias psicoativas e seus usos, capaz de disponibilizar de modo sistemático e crítico os diversos tipos de informações relacionadas com o tema principalmente no âmbito do Estado da Bahia. O Observa.SPAS tem como um dos seus princípios fundamentais a democratização da produção e distribuição das informações, acreditando que esse é o melhor caminho para lidar com os possíveis problemas relacionados com o consumo de drogas.